De Colonia de Porto Novo a Itapiranga!

por Interlegis — última modificação 27/08/2018 12h36
No ano de 1926, depois de percorrer mais de 15 quilômetros em embarcações rústicas, navegando pelos rios da Várzea e Uruguai, os desbravadores chegaram às terras que foram chamadas de Porto Novo e iniciou-se o processo de colonização.

O município de Itapiranga tem seu território formado por terras que inicialmente faziam parte de Chapecó. Itapiranga antes de sua emancipação chamava-se Colônia de Porto Novo. Em 1929, com a visita do presidente da província, Adolfo Konder, a colônia mudou seu nome para Itapiranga. Os primeiros colonizadores se dedicavam basicamente à agricultura de subsistência. Os povos nativos, em sua maioria índios tupis-guaranis e caboclos, eram nômades e tinham pouco contato com os colonizadores. A exploração da mata nativa serviu para as primeiras construções e foi a primeira atividade econômica. A madeira era transportada para a Argentina através de balsas pelo rio Uruguai. Mesmo com um modelo pouco integrado à realidade da economia nacional, a colônia foi consolidando sua organização em comunidade.

Com um desenvolvimento promissor, tanto no núcleo urbano quanto na zona rural, Porto Novo, já em 25 de fevereiro de 1932, pelo Decreto nº 213 do então Interventor Estadual (Ptolomeu de Assis Brasil), tornou-se distrito do município de Chapecó, desmembrando-se do distrito de Porto Feliz, assumindo como primeiro subprefeito o Sr. Carlos Francisco Rohde.

A partir desta conquista, o novo distrito impulsionava uma constante organização na estrutura politico-administrativa e na infraestrutura, com destaque para: criação da Caixa Rural União Popular de Porto Novo em outubro de 1932, funcionamento do primeiro hospital na cidade em 1937-1938, a troca do nome de Itapiranga para Vila Peperi no período de 1943 a 1946 quando pertencia ao Território do Iguaçu, a instalação em 1951 de um telefone automático, favorecendo a cidade e localidades do interior, implantação de diversas escolas e construção de estradas desde o final da década de 1920, como também a formação de empresas comerciais, prestadores de serviços e de diversas comunidades no interior.

Todos estes avanços e as aspirações de amplo desenvolvimento desta região motivaram as lideranças do distrito de Itapiranga a articular o processo de emancipação. O desafio era a  emancipação politico-administrativa atender as exigências da Constituição de Santa Catarina de 1947, que estabelecia que os novos municípios devessem possuir no mínimo 20.000 habitantes. Com muita dedicação e articulação política, Itapiranga conquista sua emancipação política pela Lei 133 em 30 de dezembro de 1953 é oficialmente instalado em 14 de fevereiro de 1954.

A extração da madeira de lei, exportada para o Uruguai, foi a primeira atividade econômica o município. Aliás, durante muitos anos, os moradores do Extremo-Oeste de Santa Catarina, que faz divisa com o Rio Grande do Sul através do rio Uruguai, viram descer por ali incontáveis quantidades de madeira extraída de seu solo. 

Atualmente a base da economia é a agropecuária, com o cultivo de milho, fumo, feijão e a criação de aves, suínos e gado de leite. Além do mais, existem várias pequenas, médias e grandes indústrias instaladas no município. Está, também, em franco desenvolvimento o turismo na cidade. 

fonte: Munícipio de Itapiranga www.itapiranga.sc.gov.br

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